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Empresário lança aplicativo para quem busca comida caseira para o dia a dia

Cansado dos fast foods e alimentos congelados? Startup junta quem sabe cozinhar com quem tem fome de comida caseira.


Por Juliana Munaro

07/10/2018 07h47

O setor de alimentação fora de casa movimentou, nos primeiros seis meses deste ano, R$ 100 bilhões e quem prefere o tempero caseiro não precisa mais se preocupar. Um empresário de São Paulo juntou “a fome com a vontade de comer” e uma pitada de tecnologia. Ele criou um aplicativo que conecta pessoas que trabalham fora com gente que está sem trabalho e sabe cozinhar.


A ideia foi do publicitário e empresário Nelson Andreatta. Ele diz que, com cerca de 13 milhões de pessoas desempregadas, viu que esse projeto poderia oferecer comida de qualidade e ter um impacto social de geração de renda. "Principalmente no momento em que estamos vivendo com tantos desempregados, são famílias inteiras sem nenhum tipo de renda", comenta Andreatta.


A Débora é um exemplo: ela, que se cadastrou no app quando ficou desempregada. "Me ajudou muito pra eu me reerguer", conta. No caso da Magali, que já vendia marmitas preparadas em casa, o app a ajudou a se organizar melhor.


O serviço funciona assim: os donos e donas de casa disponibilizam o cardápio de comida caseira no app. A pessoa que procura a comida busca quem está mais próximo e faz o pedido. Antes de cadastrar um candidato, a startup faz uma rigorosa inspeção na cozinha e degustação do cardápio. Todos têm que ter registro de MEI. "A dona de casa ao se tornar MEI, ela está sujeita a fiscalização da Vigilância Sanitári. A gente não está inventando a roda. Todo mundo tem na memória uma vizinha, uma tia, alguém que cuidou dos filhos cozinhando dessa maneira. O que a gente fez foi só usar a tecnologia para isso", declara.


Os donos e donas de casa disponibilizam o cardápio de comida caseira no aplicativo. A pessoa que procura comida, busca quem está mais próximo e faz o pedido. A startup fornece as embalagens, as etiquetas e o motoboy que vai pegar e levar as quentinhas. O preço da marmita é definido pela dona de casa, que recebe esse valor integramente. A startup recebe uma taxa de R$ 2,13 pela operação mais o frete.


Desde o começo da operação a startup faturou R$ 100 mil e entregou 8 mil marmitas. Por enquanto atende as regiões de Barueri e Alphavile, na Grande São Paulo, mas a ideia é expandir para outras capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. Confira a reportagem no vídeo acima.


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